PM do MBL vai ao enterro da menina Agatha para debochar e agredir

Para o MBL, vale tudo para defender a necropolítica do governo Witzel, até debochar de crianças mortas por ela.3 min


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MBL

Não bastasse a dor pela perda de Agatha Vitória Sales Félix, uma criança de apenas 8 anos, morta pela Polícia Militar de Wilson Witzel, sua família ainda foi vítima de um método sujo promovido por Gabriel Monteiro, PM do MBL, para conseguir mais seguidores nas redes sociais e monetizar com isso.

Hoje (22), durante o enterro de Agatha, Gabriel Monteiro apareceu para aplicar o método do MBL de “lacração”. Não, ele não estava ali para prestar solidariedade, oferecer ajuda, amparar os que choravam ou mesmo pedir perdão aos familiares da criança pela PM, mas para expor as pessoas ao ridículo, filmar tudo e então postar nas redes sociais, como costuma fazer seu colega de partido Arthur do Val (Mamãefalei).

PM do MBL
Kim Kataguiri, Gabriel Monteiro e Arthur do Val (Mamãefalei) são os liberais que estarão sempre prontos para defender o Estado anti-povo.

Diante da atitude canalha de Gabriel Monteiro, que em vez de se indignar contra a violência da instituição da qual ele faz parte, ri de suas vítimas, um jovem da Marcha da Favela o questionou:

“Tu mata mil pessoas e apreende 400 fuzis e quer falar de melhoria? Quer falar de melhoria dentro de favela? Mata uma criança de 8 anos […] Quer encher teu cu com a desgraça dos outros, quer pagar de mídia. Vai trabalhar, então, vagabundo, tá fazendo o que aqui?”

Vendo que jamais poderia viralizar nas redes sociais com alguém que acabara de o desmascarar, de revelar a sua podridão, o seu mau-caratismo, Gabriel Monteiro resolve apelar para a violência, dando um soco no jovem, para fugir logo depois:

Gabriel se defende dizendo que foi agredido (quando?) e que, na fuga, apedrejaram o carro (não é o que vemos nos vídeos).

O cara é PM, vai em um velório de uma vítima infante da PM para debochar de sua tragédia, agride quem estava lá para se solidarizar e ainda tem a cara-de-pau de dizer que é a vítima! Será que é esse o tal “vitimismo” que eles tanto acusam existir na esquerda? E tudo para quê? Para conseguir ainda mais seguidores conservadores, “lacrar” nas redes sociais e defender o governo do fascistóide Witzel, que está sim aplicando uma política de extermínio de pobres (necropolítica) com a desculpa de que só quer combater a violência.

É esse o projeto político que nossos conservadores têm para o país: demonizar a esquerda enquanto justificam e naturalizam as desigualdades, não assumindo as consequências do que defendem, preferindo rir da cara de suas vítimas. E não ouse achar ruim, do contrário você estará oprimindo os “coitadinhos”, mas não sem antes eles te agredirem, claro.

O fato de que a menina Agatha é a 57ª criança morta por tiro de bala perdida na periferia da cidade do Rio de Janeiro desde 2007, de acordo com levantamento da ONG Rio de Paz, parece que não causa nenhuma comoção nos integrantes do MBL, que topam até rir disso para defender governo de criptofascista.

“Matou uma inocente, uma garota inteligente, estudiosa, obediente, de futuro. Cadê os policiais que fizeram isso? A voz deles é a arma. Não é a família do governador ou a do prefeito ou a dos policiais que está chorando. É a minha. Eles vão pedir desculpas, mas isso não vai trazer minha neta de volta. Foi a filha de um trabalhador, tá? Ela fala inglês, tem aula de balé, era estudiosa. Ela não vivia na rua, não. Mais um na estatística. Vão chegar e dizer que morreu uma criança no confronto. Que confronto? A minha neta estava armada, por acaso, para levar um tiro?”, desabafou desolado Ailton, o avô de Agatha.

Os liberais de ocasião, que sempre estão ao lado do Estado quando este age contra os mais pobres, jamais entenderão a dor dos familiares das vítimas da política anti-povo que eles defendem. Essa gente demonstra, sem pudor algum, desprezo pela vida dos mais pobres; para eles, likes no youtube é mais importante. Por isso devem ser expostos em sua maldade, para que as pessoas saibam com quem estão lidando.

Atualização (24/09/2019): Gabriel alega que nunca esteve no velório. Fala isso porque viu que não tem como se defender, em vez de agir com hombridade, e assumir que errou. O homem que eles tanto idealizam, que não é covarde e honra seu nome, eles não colocam em prática. Segue um print em que o próprio Gabriel assume que esteve no velório, e depois editou, quando viu que pegou mal:

Gabriel Monteiro

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